Passamos a vida inteira ouvindo os sábios conselhos dos outros.
Tens que aprender* a ser mais flexível tens que aprender
a ser menos dramática, tens que aprender a ser mais discreta,
tens que aprender...
praticamente tudo.
Mesmo as coisas que a gente já* sabe fazer,
é preciso aprender a fazê-las melhor, mais rápido, mais* vezes.
Vida é constante aprendizado*.
A gente lê, a gente conversa, a gente faz terapia,
a gente se puxa pra tirar nota dez no quesito "sabe-tudo".
Pois é. . .
E o que a gente faz com aquilo que a gente pensava que sabia?
As crianças têm facilidade para aprender . .
[...] Mas nós* já temos arquivos demais no nosso winchester cerebral.
Para aprender coisas novas, é preciso antes deletar arquivos antigos.
E isso não se faz com o simples* apertar de uma tecla.
Antes de aprender, é preciso dominar a arte de DESAPRENDER*.
Desaprender a ser tão sensível*, para conseguir vencer
mais facilmente as barreiras que encontramos no caminho.
Desaprender a ser tão exigente consigo mesmo,
para poder se divertir* com os próprios erros.
Desaprender a ser tão coerente*, pois a vida é incoerente
por natureza e a gente precisa saber lidar* com o inusitado.
Desaprender a esperar* que os outros leiam nosso pensamento:
em vez de acreditar em telepatia,
é melhor acreditar no poder da nossa voz.
Desaprender a autocomiseração:
enquanto perdemos* tempo tendo pena da gente mesmo,
os demais seguiram em frente.
A solução* é voltar ao marco zero.
Desaprender para aprender.
Deletar para escrever em cima.
Houve um tempo em que eu pensava* que, para isso,
seria preciso nascer de novo, mas hoje sei* que dá pra renascer
várias vezes nesta mesma vida.
Basta desaprender o receio de MUDAR* ;D