quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011




Não funcionamos diferente: é possível guilhotinar os amores do passado ou (menos radical) apagar* seus números de nosso celular, é possível até queimar fotografias -embora dificilmente sacrificaremos* aquele desenho que compramos juntos, num sábado, na praça Benedito Calixto. De qualquer forma, mais que a lembrança, os rastros do passado sempre assombram o presente e o futuro. Quando decretamos novos* começos, ilusórios ou não, nem por isso conseguimos apagar nossa história: podemos apenas contá-la mais uma vez, quem sabe revisá-la ou corrigi-la, para pior ou para melhor.

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